A viagem de volta para casa foi silenciosa, mas não por falta de palavras. Era um silêncio carregado de significado, de expectativa e de algo que queimava sob a pele de ambos.

Philip dirigia com uma mão firme no volante e a outra descansando sobre a perna de Stela, o polegar traçando círculos distraídos sobre o tecido do vestido de noiva. O toque era inocente, quase inconsciente, mas fazia o coração de Stela martelar dentro do peito.

A casa já era visível ao longe, com sua estrutura sólida e aconchegante, agora um lar não apenas para Philip e Timont, mas para ela.

Quando finalmente estacionou a caminhonete, Philip desceu primeiro e, antes que Stela pudesse abrir a porta, ele a contornou, puxando a maçaneta e estendendo-lhe a mão.

— Nenhuma senhora Lancaster abrirá sua própria porta se eu estiver por perto — murmurou, um leve sorriso curvando seus lábios.

Stela sorriu, aceitando a mão dele, e quando seus pés tocaram o chão, um pequeno grito de surpresa escapou de seus lábios ao ser subitamente erguida nos braços fortes do marido.

— Philip!

Ele riu baixo, a voz grave e vibrante contra sua pele.

— Não pretendo quebrar nenhuma tradição esta noite. A primeira coisa que uma esposa deve fazer ao chegar ao lar do marido é cruzar a soleira nos braços dele.

Ela riu, envolvendo os braços ao redor do pescoço dele, o coração disparado não apenas pelo gesto, mas pela proximidade, pela sensação de ser carregada como algo precioso.

Philip empurrou a porta com o ombro e entrou, e então ambos pararam.

A casa estava impecavelmente arrumada, cada móvel brilhando sob a luz suave das velas perfumadas espalhadas pelo ambiente. Rosas vermelhas e brancas estavam delicadamente dispostas sobre a mesa, no chão e sobre a lareira. No centro da mesa, havia um pequeno lanche preparado com cuidado e, ao lado, um bilhete dobrado com uma caligrafia elegante e conhecida.

Philip baixou Stela com delicadeza, permitindo que ela pegasse o bilhete. As mãos dela tremiam ligeiramente enquanto desdobrava o papel e lia em voz baixa:

"Meus queridos,

Esta casa sempre pertenceu a Philip, mas hoje ela se torna de vocês dois. Que cada parede seja preenchida com amor, cada canto com risadas e cada dia com o compromisso que os trouxe até aqui.

Mas nunca se esqueçam de construir esta casa sobre a rocha. Cairá a chuva, os rios transbordarão, os ventos soprarão com força contra as paredes, mas ela permanecerá de pé, pois seu alicerce estará firme. Se, no entanto, forem insensatos e a erguerem sobre a areia, ela ruirá diante das dificuldades.

Que Deus os abençoe. Philip, cuide bem da sua esposa. Stela, cuide bem do seu marido. Pois no fim, são vocês dois contra o mundo.

Com amor,
Margaret."

Os olhos de Stela umedeceram, e Philip, em silêncio, passou a mão por sua cintura, puxando-a contra si em um abraço.

— Minha mãe tem um dom com palavras — ele murmurou contra seus cabelos.

— Ela tem um coração generoso — respondeu Stela, sentindo-se ainda mais acolhida.

Por um instante, ficaram ali, abraçados no meio da sala, ouvindo apenas a respiração um do outro.

Então Philip se afastou ligeiramente e segurou o rosto dela entre as mãos.

— Você ainda está de vestido de noiva — observou, a voz baixa e rouca.

Stela sentiu um arrepio percorrer sua espinha.

— Sim…

— Deve estar cansada. Talvez queira se trocar e ficar mais confortável.

Ela assentiu, o coração batendo forte.

— Sim, acho que sim. Vou tomar um banho.

Philip a soltou devagar, e Stela virou-se para ir até o quarto, mas hesitou. Seus dedos tocaram o fecho do vestido em suas costas, onde o zíper estava preso no meio do tecido delicado.

Ela umedeceu os lábios, nervosa.

— Philip…

Ele ergueu o olhar.

— Sim?

— Poderia…? — Ela indicou o zíper. — Eu não consigo abrir.

O silêncio que se seguiu foi intenso.

Philip demorou um segundo a responder, mas então deu um passo à frente.

Stela sentiu a respiração prender-se em seus pulmões quando os dedos dele tocaram sua nuca, afastando os fios ruivos que escapavam do penteado. A ponta dos dedos roçou sua pele nua enquanto ele segurava o pequeno puxador do zíper e começava a descê-lo, lentamente.

A cada centímetro revelado, ele a observava como se estivesse diante de uma revelação divina. A pele dela era alva, delicada, pontuada por pequenas sardas que se agrupavam em um padrão quase celestial. 

Ele inspirou profundamente.

Minha mulher.

O pensamento veio sem aviso, e ele sentiu o desejo crescer dentro de si.

Philip desceu o zíper até a curva da cintura, revelando ainda mais a delicadeza daquelas costas.

Ele a desejou.

Seu coração pulsava forte, e por um momento, quis continuar. Quis traçar cada uma daquelas constelações com a boca.

Mas não.

Ela merecia tudo no momento certo.

Philip fechou os olhos por um instante, reunindo cada fragmento de controle que possuía antes de dar um passo para trás.

— Pronto — murmurou, sua voz um pouco mais rouca do que gostaria.

Stela virou-se de leve, os olhos brilhando sob a luz suave das velas.

— Obrigada.

Philip apenas assentiu.

Ela se afastou, dirigindo-se ao quarto, e ele permaneceu ali, sozinho na sala, sentindo o corpo inteiro arder.

Passou a mão pelos cabelos, soltando um suspiro profundo.

Deus o ajudasse.

Porque aquela seria a noite mais incrível e doce de sua vida.

***

Stela fechou a porta do quarto atrás de si, encostando-se contra a madeira como se precisasse de um instante para recobrar o fôlego. Seu coração pulsava forte e descompassado, uma mistura intensa de antecipação e temor.

Ela havia passado noites em claro imaginando aquele momento. Sonhara com o toque de Philip, com suas mãos explorando seu corpo, com os lábios dele percorrendo sua pele. Mas agora que a realidade a alcançava, sentia-se completamente indefesa diante do próprio desejo.

O zíper ainda aberto nas costas permitia que o vestido deslizasse levemente sobre sua pele a cada movimento, um lembrete do momento que compartilhara com Philip na sala. O toque dele—simples, mas tão devastador— queimava como brasas sobre sua pele.

Ela inspirou profundamente, tentando controlar a inquietação dentro de si. Philip era seu marido agora. E ela o desejava.

Mas nunca estivera com um homem. Não sabia o que fazer.

A ideia de se despir para ele, de se entregar por completo, fazia sua pele arder e seu ventre se contrair em uma confusão de nervosismo e anseio.

Sem pensar muito, afastou-se da porta e caminhou até a penteadeira, onde um espelho refletia sua imagem. Os cabelos ainda estavam presos no penteado elaborado do casamento, mas algumas mechas já se soltavam, emoldurando seu rosto corado.

Ela tocou os próprios lábios, lembrando-se do beijo no altar, da ternura na forma como Philip a segurara. Havia desejo nele. Disso, ela tinha certeza.

E agora, aquela noite pertencia apenas aos dois.

Com um suspiro trêmulo, Stela deixou que o vestido escorregasse de seu corpo, despindo-se de sua última peça como mulher solteira e, se direcionou para o banheiro, ligando a banheira enquanto deixava que a água preenchesse toda a superfície.

O vapor quente a envolveu assim que ela submergiu todo seu corpo na água, o aroma suave de lavanda e baunilha perfumando o ambiente. Era como se aquele momento fosse um rito de passagem.

Ela passou as mãos pelos braços, sentindo o calor da água relaxar seus músculos tensos. Queria estar preparada para Philip.

Queria que tudo fosse perfeito.

Desfez o coque, permitindo que os cabelos caíssem em cascata sobre seus ombros, e mergulhou-os na água, lavando cada fio até que toda a rigidez do fixador desaparecesse.

Quando saísse daquele banho, ela seria outra.

Após banhar-se, passou a toalha pelo corpo secando-o lentamente, sentindo sua pele sensível ao menor toque. Cada detalhe, cada gesto, parecia carregado de um significado maior naquela noite.

Abriu a pequena caixa onde Margaret havia deixado um presente especial—uma camisola destinada a ser usada na noite de núpcias.

O tecido era macio e delicado, uma obra-prima de rendas e transparências sutis. A parte superior moldava-se perfeitamente ao seu busto, dispensando o uso de um sutiã, sem ser excessivamente reveladora, deixava visível apenas o suficiente para sugerir.

Por baixo, uma calcinha rendada desenhava-se ao longo de suas curvas, deixando toda a pele de suas nádegas exposta, enquanto à frente, as rendas esculpiam seu corpo com uma mistura de inocência e sedução.

Ela se olhou no espelho e corou violentamente.

Philip ficaria sem palavras.

Um arrepio percorreu sua espinha, e seu estômago revirou-se de expectativa. Será que ele a tocaria? Será que a beijaria como nos sonhos que tivera tantas vezes?

Ela fechou os olhos e tentou acalmar o coração.

Philip sempre fora paciente. Sempre fora respeitoso.

Mas naquela noite, ele não precisaria se segurar.

Porque ela não queria que ele se contivesse.

Ela queria pertencer a ele.

Com as mãos trêmulas, passou um perfume suave atrás das orelhas, nos pulsos e sobre os ombros.

E então, respirou fundo e caminhou em direção à porta.

Philip a esperava.

***

Philip estava parado perto da mesa da cozinha, servindo-se de um gole de vinho, quando ouviu os passos suaves atrás de si.

Ao se virar, seu fôlego esvaiu-se por completo.

Stela estava ali, parada sob a luz tremeluzente das velas, vestida com uma camisola de renda tão delicada que parecia tecida pela própria lua. O tecido abraçava suas curvas com perfeição, desenhando cada linha de seu corpo com uma suavidade tentadora.

Os cabelos soltos caíam como ondas flamejantes sobre os ombros, e os olhos verdes brilharam com um misto de inocência e provocação ao encontrarem os dele.

Philip sentiu um calor feroz percorrer seu corpo.

Ele já a desejara antes—Deus sabia o quanto a desejara. Mas vê-la ali, tão etérea e tão real ao mesmo tempo, fez seu sangue ferver e seu coração martelar.

Ele passou a língua pelos lábios, umedecendo-os antes de falar.

— Stela…

O nome dela saiu como um sussurro rouco, carregado de desejo.

Ela corou, mas manteve o olhar firme. Não recuaria naquela noite.

Philip desviou o olhar por um instante, tentando recuperar o controle. Ele também havia se preparado para aquela noite, tomando um banho para tirar o suor da festa e vestindo uma simples camiseta de algodão e calças leves. Mas, sob o tecido fino da camisa, os músculos do peitoral estavam bem delineados, e os braços fortes à mostra fizeram o ventre de Stela se apertar em expectativa.

Ela umedeceu os lábios sem perceber, e Philip captou o gesto.

Ela estava olhando-o.

E isso o incendiou ainda mais.

Decidindo adiar o inevitável por mais alguns instantes, Philip puxou um dos bancos altos do balcão e gesticulou para que Stela se sentasse.

— Você está com fome?

Ela assentiu, embora tivesse certeza de que o vazio que sentia não seria saciado por comida.

Philip serviu um pouco do lanche que Margaret deixara, e os dois comeram devagar, sentados em lados opostos do balcão alto da cozinha, como se um fio invisível os puxasse para mais perto a cada segundo.

Os olhares que trocavam eram descaradamente provocantes.

Philip levou um pedaço de fruta à boca, mastigando com calma, os olhos cravados nos lábios dela.

Stela, em resposta, bebeu um gole de vinho, lambendo distraidamente uma gota que ficou em sua boca.

Philip grunhiu baixo.

— Você está me testando, esposa?

Ela sorriu, mordendo o lábio.

— Talvez…

Philip empurrou o banco para trás, levantando-se. A tensão entre eles rompeu-se em uma fração de segundo.

Ele atravessou a pequena distância que os separava e parou diante dela, inclinando-se sobre o balcão até que seus rostos ficassem a meros centímetros de distância.

— Se continuar me provocando assim, Stela…

Ele não terminou a frase.

Porque já não havia mais espaço entre eles.

Os lábios de Philip encontraram os dela com fervor, sem hesitação, sem recuos. Stela entreabriu a boca em um suspiro, e ele aproveitou o momento para aprofundar o beijo, explorando, tomando-a para si.

O gosto dela era uma mistura de vinho e algo puramente Stela—intoxicante e viciante.

Philip deslizou as mãos pela curva da cintura dela, puxando-a para mais perto, sentindo a maciez da camisola contra os dedos. Ele precisava dela. Agora.

Com um movimento ágil, ele a ergueu nos braços e a colocou sobre o balcão.

Stela arfou, as pernas automaticamente se separando para acomodá-lo entre elas.

Os olhos dele estavam escuros como âmbar derretido.

— Você não faz ideia do que me provoca — murmurou contra a pele sensível de seu pescoço, distribuindo beijos ali, descendo até a clavícula.

Stela inclinou a cabeça para trás, deixando-o livre para explorar.

Ele deslizou os dedos pela lateral de sua coxa, traçando o caminho com calma torturante até alcançar sua virilha.

Stela segurou seu ombro com força, sentindo o corpo inteiro estremecer.

Philip olhou para ela, pedindo permissão sem precisar de palavras.

E ela, sem medo, cedeu.

Com um movimento habilidoso, ele empurrou a renda de lado e deslizou os dedos contra sua intimidade.

O gemido suave que escapou dos lábios dela foi sua perdição.

Philip fechou os olhos por um instante, sentindo o quanto ela estava quente, molhada, pronta.

— Deus… Stela…

Ela enterrou os dedos nos cabelos dele, puxando-o para si, sentindo a onda de prazer subir como uma maré incontrolável.

Ele deslizou os dedos com precisão, explorando, provocando, exigindo.

Stela arqueou as costas, ofegante.

— Philip…

O nome dele em sua voz trêmula quase o fez perder o controle.

Ela agarrou-se a ele, os corpos tão próximos que não havia mais espaço para ar entre eles.

E então, com um último toque, ela se desfez em seus braços.

Um soluço escapou de seus lábios entreabertos, e Philip a segurou com firmeza, observando-a enquanto a onda de prazer a consumia por inteiro.

Ela estava mole contra seu peito, entregue.

Philip passou os braços por trás das pernas dela e a ergueu nos braços, levando-a em direção ao quarto.

Seus lábios roçaram o ouvido dela enquanto caminhava.

— Estamos apenas começando, esposa.

E então, ele fechou a porta atrás de si.

***

Philip empurrou a porta do quarto com o pé, mantendo Stela firme em seus braços. Ela ainda respirava com dificuldade, os olhos entreabertos, a pele quente e úmida contra a dele.

A chama das velas espalhadas pelo cômodo oscilava levemente, lançando sombras douradas sobre os lençóis recém-trocados. O aroma suave de lavanda e jasmim pairava no ar, misturando-se ao perfume natural de Stela, um cheiro doce e feminino que despertava algo primitivo dentro dele.

Philip parou ao lado da cama, mantendo-a no colo por um instante a mais. Seus olhos âmbar percorreram o rosto dela, cada detalhe ampliado pela luz suave: os lábios entreabertos, as bochechas coradas, os olhos verdes brilhando com uma mistura de desejo e vulnerabilidade.

Ele deslizou a ponta dos dedos pelo rosto dela, traçando a linha do maxilar com infinita ternura.

— Você está bem?

Stela assentiu devagar, mas sua voz falhou ao responder.

Ele sorriu de leve.

— Ainda sem palavras?

Ela mordeu o lábio, e Philip sentiu uma onda de calor correr por seu corpo.

Ele queria devorá-la inteira.

Mas ela merecia calma. Merecia ser adorada.

Com delicadeza, ele a deitou sobre o colchão, apoiando uma mão ao lado de sua cabeça e a outra na curva de sua cintura. O tecido fino da camisola não escondia mais nada dele.

Philip sentiu a respiração pesar.

— Você é linda, Stela — murmurou, deixando um beijo suave em sua clavícula.

O corpo dela reagiu com um arrepio involuntário.

— Philip…

O nome dele saiu em um suspiro. Uma súplica.

Ele fechou os olhos por um instante, tentando conter a onda de desejo que ameaçava consumi-lo. Mas não havia mais volta.

Philip apoiou-se sobre os cotovelos, trazendo o rosto para perto do dela.

— Se houver qualquer hesitação… se precisar de tempo… me diga agora.

Stela olhou para ele, os olhos verdes cintilando na penumbra do quarto.

— Eu te quero, Philip. Sempre quis.

A confissão foi um golpe direto em seu autocontrole.

Philip desceu a boca até a dela e a beijou profundamente. O beijo não era mais terno, mas faminto. Um convite, uma promessa, um começo.

Stela entrelaçou os dedos nos cabelos dele, puxando-o para mais perto, oferecendo-se sem reservas.

O peso do corpo dele sobre o dela não a assustava; ao contrário, fazia-a sentir-se segura, protegida.

Philip deslizou as mãos por seu corpo, aprendendo cada curva, cada pequena reação.

Quando os dedos dele encontraram a barra da camisola, ele a puxou lentamente para cima, revelando cada centímetro de pele como se desvendasse um segredo.

Stela tremeu.

— Confie em mim — sussurrou Philip, seus lábios roçando a pele sensível abaixo de sua orelha.

Ela confiava.

E então não havia mais barreiras entre eles.

Philip a adorou com beijos demorados, seus lábios explorando cada canto de sua pele até que Stela arqueasse as costas e soltasse pequenos gemidos que ele gravaria na memória para sempre.

Ele levou o tempo que foi necessário, preparando-a, garantindo que seu corpo a aceitasse sem medo, apenas com prazer.

Quando enfim chegou o momento, Philip sustentou seu olhar e deslizou para dentro dela com uma lentidão devastadora.

Stela ofegou, cravando os dedos nos ombros dele.

Philip estremeceu.

— Olhe para mim — pediu baixinho.

Ela o fez, e naquele instante, não havia mais mundo fora dali.

Ele esperou, dando-lhe tempo para se ajustar, e quando viu que o desconforto deu lugar ao prazer, movimentou-se com carinho e reverência.

O ritmo foi suave, íntimo, uma dança antiga que os unia não apenas em corpo, mas em alma.

Philip a beijou entre os movimentos, sussurrando palavras que ela jamais esqueceria.

Meu amor. Minha esposa. Minha vida.

E quando a onda final os atingiu, foi como se o próprio universo se dissolvesse ao redor deles.

Stela desabou contra ele, o coração acelerado, os olhos marejados.

Philip envolveu-a nos braços, beijando sua testa, sua bochecha, seus lábios.

— Você está bem? — perguntou, deslizando os dedos por seus cabelos bagunçados.

Ela sorriu contra o peito dele.

— Nunca estive melhor.

Ele a apertou mais contra si, sentindo-se inundado por algo muito maior do que desejo.

Ele a amava. Com tudo o que era.

E agora ela era sua.

Para sempre.

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